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Cirurgia robótica

por Dr. Luíz Flávio Cordeiro

Cirurgia robótica

A pesquisa em medicina é uma área em intenso desenvolvimento. Constantemente são publicados estudos com achados, descobertas e propostas que se tornam fundamentais para a prática clínica, inclusive na ginecologia.

Com esses avanços, os métodos diagnósticos e de tratamento também são aprimorados, como a cirurgia robótica, realizada com a assistência de um robô, que anseia o aumento das taxas de sucesso dos procedimentos e redução das complicações, uma vez que, teoricamente, pela visão tridimensional e pela adequada ergonomia do cirurgião, possibilita uma intervenção com mais precisão. Esse tipo de cirurgia, na área da ginecologia, começou a ser feito em 2005. Trata-se de uma técnica recente.

Grande parte das doenças ginecológicas é tratada com procedimentos cirúrgicos, como a videolaparoscopia, método minimamente invasivo com amplas indicações que pode ser utilizado em muitas especialidades médicas.

A cirurgia robótica é um método utilizado para a realização desses procedimentos cirúrgicos, teoricamente, aumentando a precisão e diminuindo o risco de complicações.

Indicações

A cirurgia robótica é um novo método de realização de cirurgias minimamente invasivas, portanto pode ser empregada para tratar doenças e outras condições que são tratadas com a videolaparoscopia, por exemplo.

Doenças

A técnica permite o tratamento de doenças em diferentes níveis de complexidade:

Outras condições

A cirurgia robótica também auxilia nos seguintes procedimentos:

Vantagens da cirurgia robótica

As cirurgias convencionais por vídeo, como a videolaparoscopia, projetam imagens bidimensionais e exigem grande experiência do cirurgião, principalmente em procedimentos mais complexos. O profissional deve ter precisão nos movimentos e nos processos de dissecção, secção e sutura.

A cirurgia robótica torna o procedimento mais fácil, pois são os braços do robô, sob o comando do cirurgião, que realizam o procedimento. Também produz imagens tridimensionais das estruturas e amplia a visualização de campo.

A ergonomia é outro aspecto importante desse tipo de cirurgia. O médico fica sentado durante o procedimento, o que evita esforço físico excessivo.

Dessa forma, podemos dizer que a cirurgia robótica facilita procedimentos que já são realizados por outras vias minimamente invasivas, reduzindo os riscos de complicações durante e após a cirurgia.

As vantagens da cirurgia robótica se estendem ao pós-operatório, promovendo uma rápida recuperação, com menos dor e menor tempo de internação hospitalar.

Ademais, a tecnologia envolvida no desenvolvimento do robô permite controles de segurança apurados.

Como é feito o procedimento

O robô é um equipamento constituído de três partes: a central de comando, operada pelo cirurgião responsável pelo procedimento em posição sentada, os braços, controlados de modo remoto, e a torre. O profissional deve ter experiência com cirurgias minimamente invasivas e ser especializado em cirurgia robótica, pois trata-se de uma técnica de alta complexidade.

A cirurgia robótica deve ser realizada por pelo menos dois cirurgiões experientes, mas pode haver mais, de acordo com a complexidade da intervenção. Um deles controla os braços do robô para a manipulação dos instrumentos utilizados na cirurgia e o outro auxilia no campo cirúrgico com o que for necessário.

Da mesma forma que em outras cirurgias, a robótica também requer um anestesista e outros profissionais para auxiliar no procedimento.

A intervenção em si é semelhante à realizada por videolaparoscopia, entretanto com a possibilidade de uma recuperação mais rápida. O tempo de cirurgia também depende do tipo de intervenção que será feita. Trata-se de uma nova opção de técnica cirúrgica, com benefícios teóricos claros, cujo papel ainda precisa ser definido em relação às vantagens das outras vias.

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