por Dr. Luíz Flávio Cordeiro
A histeroscopia é o método mais indicado para avaliar possíveis afecções que acometem o canal cervical e a cavidade uterina. Atualmente, é considerada o procedimento padrão para o diagnóstico e tratamento de afecções e condições que podem afetar a cavidade uterina.
A histeroscopia é realizada após a introdução de um instrumento denominado histeroscópio, um sistema ótico de vídeo conectado a um monitor para visualização da cavidade uterina.
A histeroscopia pode ser ambulatorial, antigamente chamada diagnóstica, e cirúrgica. Devido aos avanços tecnológicos e ao desenvolvimento conceitual, a terminologia foi alterada. Cada uma das modalidades é indicada para uma finalidade.
Neste texto, vamos falar especificamente sobre a histeroscopia cirúrgica moderna. Se quiser saber mais sobre a histeroscopia ambulatorial, leia o texto que elaboramos especificamente sobre o assunto aqui.
A histeroscopia cirúrgica moderna é um procedimento mais complexo do que a ambulatorial, portanto é reservada para casos específicos. O histeroscópio junto da sua camisa de trabalho tem um calibre maior que o ambulatorial, necessitando dilatar o colo uterino e sendo fundamental sua realização em centro cirúrgico, sob anestesia, possibilitando o tratamento de doenças e condições mais graves.
A histeroscopia cirúrgica é indicada para o tratamento das seguintes doenças e condições após diagnóstico:
A histeroscopia cirúrgica é, portanto, indicada para praticamente todas as alterações que afetam a cavidade uterina.
A recuperação é rápida, já que não são realizadas incisões abdominais, mas é necessária a individualização de cada caso.