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HPV: prevenção, diagnóstico e tratamento

HPV: prevenção, diagnóstico e tratamento

Dr. Luiz Flávio

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são doenças que têm como principal forma de transmissão o contato sexual vaginal, oral ou anal.

Podendo ser provocadas por bactérias, fungos ou vírus, essas doenças têm apresentado um aumento considerável ao longo dos anos, relacionado ao sexo sem proteção. Uma das DSTs mais comuns é o HPV.

O papilomavírus humano, também conhecido como HPV, é uma DST responsável por um número elevado de infecções.

Esse agente infeccioso provoca a formação de papilomas, que são tumores que surgem na pele, principalmente na forma de verrugas ou condilomas.

Entretanto, sua associação mais delicada é com o câncer do colo uterino.

Quer saber mais sobre o HPV? Continue a leitura!

O que é o HPV?

O vírus responsável pelo HPV age no corpo humano infectando principalmente a pele e as mucosas, podendo causar verrugas e levar à ocorrência de outras doenças, como o câncer de colo de útero, de garganta ou colorretal.

O modo mais comum de transmissão desse vírus é por meio de relações sexuais sem o uso de proteção, quando ocorre o contato de pele entre os parceiros.

Existem mais de 200 tipos de HPV, cada um apresentando um nível de agressividade específico e sendo responsável por provocar um tipo de lesão diferente.

É possível prevenir essa doença?

Uma das formas de prevenir-se contra o HPV é utilizando preservativo durante a relação sexual, embora seja importante reforçar que, nesse caso, o preservativo protegerá apenas as áreas de pele que recobre.

Outra forma de prevenir-se contra o HPV é por meio da vacinação. Atualmente, existem duas vacinas registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), sendo elas a quadrivalente e a bivalente.

Também é importante fazer consultas periódicas com o médico para que possam ser realizados exames que auxiliarão em uma detecção precoce da doença, tornando, assim, seu tratamento mais rápido e eficaz.

Quais são os sintomas?

O HPV nem sempre apresentará sintomas que indicam sua presença, principalmente em sua fase inicial. O vírus pode, por vezes, ficar latente durante anos sem que nenhum sinal seja detectado.

O principal sintoma ligado à infecção pelo HPV é o aparecimento de verrugas ou lesões na pele. Essas lesões costumam ter coloração esbranquiçada ou castanha.

É comum, também, que haja coceira ou irritação nas áreas em que tais verrugas surgem.

O lugar mais usual para o aparecimento dessas verrugas é a região genital tanto do homem quanto da mulher. Entretanto, essas lesões nem sempre são visíveis a olho nu, sendo detectadas, muitas vezes, somente em exames.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do HPV é feito por meio de exames, que dependerão do tipo de lesão. No caso das lesões clínicas, os exames podem ser realizados pelo ginecologista ou urologista, muitas vezes durante a consulta rotineira.

Quando os primeiros sintomas são detectados, é aconselhável preparar-se para o exame fazendo uma lista dos sintomas e sua frequência, de modo a auxiliar o médico no diagnóstico.

Quando as lesões são subclínicas, o diagnóstico de HPV é geralmente feito por meio de exames laboratoriais e biópsias que servirão para distinguir as lesões benignas daquelas que podem evoluir para um câncer.

Existe tratamento?

É importante ressaltar que há casos em que as lesões ou verrugas desaparecem sem que seja necessária a realização do tratamento.

Entretanto, quando o diagnóstico é realizado, é importante que o tratamento seja realizado o quanto antes para impedir o desenvolvimento da doença.

O tratamento também dependerá do tipo de manifestação do HPV, assim como do grau e localização da verruga ou lesão.

Para lesões pequenas, pode-se recorrer ao tratamento feito por cremes e ácidos que melhorarão a imunidade local e, consequentemente, auxiliarão na destruição das lesões ou verrugas.

No caso de lesões ou verrugas maiores, pode-se recorrer à remoção por meio cirúrgico, caso da vaporização a laser.

O tratamento é fundamental para impedir a evolução para doenças malignas.

Cuidados especiais

Embora o HPV seja, por muitas vezes, eliminado de forma espontânea pelo corpo, as lesões e verrugas que aparecem podem, por vezes, causar alterações pré-cancerígenas.

Entretanto, alguns cuidados específicos são eficientes para combater a doença.

O uso de preservativo, embora não seja totalmente eficaz, diminui consideravelmente o risco de contração de HPV.

Além disso, os cuidados com o corpo também são importantes para combater a baixa imunidade que pode auxiliar o vírus em sua ação.

Praticar atividades físicas e manter uma alimentação saudável estão entre os itens considerados importantes para diminuir a carga viral ou combater seu aparecimento.

Permanência no organismo

O vírus pode permanecer durante anos no organismo sem que nenhum sintoma seja manifestado. Há situações de sua permanência mesmo após a realização do tratamento.

Por isso, é importante realizar consultas periódicas com o médico, para que esse realize os exames necessários para o diagnóstico e tratamento precoces.

Alguns fatores, como a baixa imunidade, a idade, o consumo de substâncias como tabaco e predisposição genética podem contribuir para sua permanência durante mais tempo.

Diagnosticar e tratar o HPV é importante para prevenir o desenvolvimento de alterações pré-cancerígenas.

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