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Ultrassonografia de mama: indicações e como é feita

Ultrassonografia de mama: indicações e como é feita

Dr. Luiz Flávio

Usada para visualizar o interior do corpo humano de uma forma não invasiva, a ultrassonografia, também chamada de ecografia, se tornou uma importante ferramenta diagnóstica.

A tecnologia utilizada nos exames de ultrassonografia é baseada em ondas sonoras de alta frequência, que geram, em tempo real, imagens em movimento dos órgãos analisados. Existem diferentes tipos de ultrassonografia, que são usados de acordo com o objetivo do exame e a parte do corpo a ser examinada. Os principais deles são a ultrassonografia pélvica, transvaginal, obstétrica, de abdômen, de mamas, de tireoide e da parede abdominal.

Mas você sabe exatamente como é feita uma ultrassonografia? Neste artigo vamos focar na ultrassonografia de mama, falando sobre suas principais indicações e como ela é realizada. Saiba mais abaixo.

O que é ultrassonografia?

Apesar de muitas vezes serem usadas como sinônimos, as palavras ultrassonografia e ultrassom não têm o mesmo significado. Ultrassom diz respeito às ondas sonoras de alta frequência. Embora elas não sejam captadas pelo ouvido humano, ao serem transmitidas pelo transdutor (parte do equipamento que entra em contato com o corpo do paciente), elas ressoam no tecido e emitem ecos, que trazem de volta informações espaciais a respeito dos órgãos analisados. Essas informações são traduzidas em imagens que se movem rapidamente.

Já ultrassonografia, por sua vez, diz respeito ao exame realizado com o uso de ondas de ultrassom, para visualizar o interior do corpo humano. Por utilizar apenas ondas sonoras, sem o uso de radiação, a ultrassonografia não é um exame invasivo e, por isso, pode, inclusive, ser realizado durante a gravidez, para acompanhamento do desenvolvimento do bebê (ultrassonografia obstétrica).

Indicações da ultrassonografia de mama

A ultrassonografia de mama é realizada para verificar possíveis anormalidades no tecido mamário, sobretudo caso o exame físico preventivo (a palpação das mamas, feita pelo médico no consultório ou pela própria mulher, na forma de autoexame) tenha apontado a existência de nódulos ou de algum outro tipo de problema.

O exame é indicado também em casos em que a paciente apresente as mamas muito densas,  traumatismos ou inflamações nas mamas, acompanhamento de nódulos benignos, diferenciação entre nódulos malignos e benignos, entre outros.

É importante ressaltar que a mamografia ainda é o mais importante exame preventivo para identificar tumores nas mamas. A ultrassonografia de mama, portanto, é um exame complementar.

Como é realizado o exame

A ultrassonografia de mama é um exame muito simples, rápido e indolor, que tem como objetivo analisar todo o tecido mamário. Durante o procedimento, a mulher fica deitada de costas, com os braços atrás da cabeça. O médico aplica nas mamas um gel para que o transdutor deslize mais facilmente e então movimenta o equipamento pelas duas mamas, uma de cada vez, observando e gerando imagens de eventuais alterações.

Em geral, o exame leva cerca de 30 minutos, sendo que, quando é identificada a presença de nódulos ou outras alterações, pode ser um pouco mais demorado, para que o médico possa fazer uma avaliação mais detalhada.

Possíveis resultados

Entenda quais são os possíveis resultados de uma ultrassonografia de mama:

  • Negativo: quando não são encontradas anormalidades no tecido mamário;
  • Achados benignos: são identificados cistos simples, alterações causadas por procedimentos cirúrgicos, linfonodos intramamários e nódulos benignos que não evoluíram nos últimos dois anos;
  • Achados provavelmente benignos: quando forem encontrados nódulos com características benignas (como forma oval, orientação horizontal e margens circunscritas), com baixo risco de malignidade (de até 2%);
  • Achados suspeitos: são identificados nódulos sólidos sem as características próprias das lesões benignas;
  • Achados altamente sugestivos de malignidade: são encontrados nódulos com características como forma irregular, orientação vertical, margens não circunscritas, entre outras próprias de tumores malignos, porém ainda sem confirmação por exame histopatológico. O risco de ser um tumor maligno é de mais de 95%;
  • Identificação de câncer de mama, confirmado por exame histopatológico.

De acordo com o resultado apontado na ultrassonografia de mama, resultados de outros exames, histórico da paciente e outras informações relevantes, o médico poderá indicar se é necessário tratamento ou apenas um acompanhamento periódico do caso.

A ultrassonografia de mama, portanto, é um importante exame para a investigação de alterações nas mamas e pode ser usado como exame complementar para o diagnóstico de câncer de mama. A suspeita de anomalias normalmente surge a partir do exame preventivo de palpação, que pode ser feito pelo ginecologista ou pela própria paciente, por isso a importância de fazer o autoexame ou em exames preventivos de rotina.

Se você gostou deste artigo e quer saber ainda mais sobre a ultrassonografia de mama e sua importância, toque aqui.

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