Dr. Luiz Flávio
A mulher nasce com uma quantidade finita de folículos ovarianos (reserva ovariana). Esses folículos são semelhantes a cistos e alguns deles se desenvolvem a cada ciclo menstrual para que o óvulo em seu interior amadureça e possa ser fecundado ao ser liberado.
Com o passar do tempo, a reserva ovariana vai diminuindo, até que ocorre a última menstruação, chamada menopausa.
Durante esse período final e posterior à menopausa, também chamado climatério, a mulher pode experimentar sintomas específicos, como ondas de calor, alterações de humor, depressão, entre outros, assim como pode desenvolver alterações ósseas, como osteopenia ou osteoporose.
Esses sintomas são causados pela queda hormonal que acontece nesse momento, portanto a terapia hormonal (antigamente chamada de terapia de reposição hormonal) pode ser uma opção importante para a mulher que quer reduzir esses efeitos.
Está entrando no climatério e quer saber mais sobre a terapia hormonal? Continue lendo e confira.
A terapia hormonal, antigamente conhecida como reposição hormonal – termo não mais utilizado –, é um tratamento que utiliza estrogênio ou estrogênio associado à progesterona para manter um suporte hormonal semelhante ao período antes do climatério.
O tratamento tem o intuito de diminuir os sintomas desse período e evitar condições associadas à falta dos hormônios, como a osteoporose, recuperando a qualidade de vida das mulheres, que sofrem com as mudanças ocasionadas pela redução hormonal iniciada no climatério, período que antecede a menopausa e representa a fase de transição para o fim do período reprodutivo feminino.
A terapia hormonal (reposição hormonal) deve ser feita com indicação e acompanhamento do ginecologista, durante o período do climatério, normalmente por um período entre 2 e 5 anos.
O procedimento é realizado com dosagens adequadas dos hormônios por via oral (comprimidos – forma mais comum) ou transdérmica (adesivo).
Porém, nem sempre a terapia hormonal está indicada.
Para certas mulheres, a transição para a menopausa ocorre de maneira sutil e sem sintomas intensos. Porém, há outras que sofrem muito com os sintomas, prejudicando sua qualidade de vida.
No entanto, nem todas estarão aptas a realizar a terapia hormonal porque o tratamento pode agravar ou estimular o surgimento de determinadas doenças.
Por isso, é necessária a avaliação médica do ginecologista. Geralmente, a terapia hormonal é indicada para mulheres que perderam a qualidade de vida devido aos sintomas do climatério e não possuem contraindicações:
Essas condições contraindicam a terapia hormonal (reposição hormonal) devido ao risco de aumento da gravidade dessas doenças. Nesses casos, a terapia hormonal natural pode ser uma alternativa para reduzir os sintomas da menopausa, como o uso de fitoterápico.
Já mulheres que apresentam as seguintes condições não estão excluídas da possibilidade de realizar a terapia hormonal, mas precisarão de análise médica detalhada.
O tratamento hormonal (reposição hormonal) teve uma grande repercussão, alternando avaliações positivas com negativas. Os benefícios apresentados para essa transição, tão complicada para algumas mulheres, são inúmeros:
A terapia ajuda a diminuir os sintomas intensos da queda hormonal, o que melhora a qualidade de vida da mulher.
Se por um lado o tratamento traz benefícios para algumas mulheres, também pode apresentar efeitos adversos, como:
Por isso, deve ser acompanhada por um ginecologista.
A terapia hormonal (reposição hormonal) deve ser indicada por um médico ginecologista ou endocrinologista.
Caso esteja apresentando sintomas do climatério, procure um desses especialistas para ter orientações adequadas sobre a possibilidade da terapia hormonal para seu caso.
Esse artigo te ajudou a entender os benefícios e efeitos colaterais da terapia hormonal reposição hormonal) feminina? Continue lendo e entenda quando fazer, clique aqui.