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Doenças sexualmente transmissíveis: sintomas

Doenças sexualmente transmissíveis: sintomas

Dr. Luiz Flávio

As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) ou infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são uma questão de saúde em nível mundial. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de um milhão de infecções são transmitidas diariamente ao redor do planeta.

Todos os anos, cerca de 376 milhões de pessoas contraem clamídia, gonorreia, sífilis ou tricomoníase. A organização estima, ainda, que mais de 500 milhões de pessoas tenham herpes genital e mais de 290 milhões de mulheres estejam infectadas com papilomavírus humano (HPV), principal causador do câncer de colo do útero.

As doenças sexualmente transmissíveis podem ser assintomáticas ou causar sintomas passageiros, mas se não forem adequadamente tratadas existe o risco de que elas evoluam para infecções mais graves, como a moléstia inflamatória pélvica (MIP) nas mulheres, que pode afetar o útero, tubas uterinas e ovários, causando, entre outros problemas, infertilidade. Nos homens, as DSTs podem causar infecções na uretra, epidídimos e próstata, entre outros.

Neste artigo vamos falar sobre as DSTs, como é possível preveni-las e quais os principais sintomas que elas podem manifestar. Continue a leitura para saber mais.

O que são as doenças sexualmente transmissíveis?

As DSTs são um grupo de doenças transmitidas pelo contato sexual. Existem vários tipos de agentes causadores dessas infecções, entre vírus, bactérias e parasitas. Quatro das oito principais doenças sexualmente transmissíveis são curáveis: sífilis, gonorreia, clamídia e tricomoníase. As demais (hepatite B, herpes, HIV e HPV) não têm cura, mas seus sintomas podem ser controlados com o tratamento adequado. Saiba mais sobre algumas dessas doenças:

  • Clamídia e gonorreia: ambas têm sintomas parecidos, como corrimento e dor ao urinar, e podem ocorrer de forma concomitante. As mulheres podem ser assintomáticas, porém se não forem tratadas, as doenças podem evoluir para infecções no útero e trompas, afetando a saúde reprodutiva;
  • HPV: causa lesões como verrugas na pele e mucosas, principalmente na região genital, anal e bucal. Causam ainda, lesões imperceptíveis, situações em que o tratamento adequado e precoce é fundamental para evitar o surgimento de câncer do colo do útero, vagina e pênis, entre outros;
  • Herpes: principal causa de úlcera genital, a herpes pode ser transmitida pelo contato sexual ou da mãe para o filho no momento do parto.
  • Sífilis: no primeiro estágio, é caracterizada por uma única ferida na região genital, acompanhada ou não de caroços na virilha, e depois evolui para outros sintomas. A sífilis tem também uma fase assintomática, que pode durar décadas. Se não for detectada e tratada a tempo, a doença pode provocar lesões na pele e nos ossos, bem como afetar os sistemas cardiovascular e neurológico, casos em que pode ser fatal.

Quais são os sintomas das DSTs?

Nem sempre as DSTs apresentam sintomas. No entanto, é importante que homens e mulheres fiquem atentos a qualquer alteração que possa indicar esse tipo de infecção e procurem um médico assim que possível para investigar e fazer o tratamento adequado. Alguns deles são:

  • Dor ou desconforto durante as relações sexuais;
  • Sintomas urinários, como dor durante a micção e vontade constante de urinar;
  • Corrimento amarelado e com odor forte;
  • Dor na parte inferior do abdômen;
  • Sensibilidade, dor e secreção no ânus;
  • Verrugas nos órgãos genitais, ânus ou boca;
  • Bolhas que causam ardência e coceira na vagina ou pênis.

Como se prevenir

A principal medida preventiva contra as DSTs é a prática do sexo seguro, usando sempre o preservativo durante as relações sexuais, sejam elas via vaginal, anal ou oral, e evitando a troca constante de parceiros. Vale ressaltar que, mesmo quando os sintomas não estão presentes, uma pessoa infectada pode passar a doença para o parceiro durante a relação.

Ao longo do tratamento de algumas DSTs como clamídia e gonorreia, é recomendado que o paciente e seus parceiros se abstenham de relações sexuais, para evitar a transmissão a outras pessoas.

Algumas doenças sexualmente transmissíveis também podem ser prevenidas por meio de vacinas: a imunização contra a hepatite B é feita ainda no primeiro ano de vida, enquanto a do HPV é indicada a partir dos 9 anos de idade.

Além disso, mesmo que não apresentem sintomas, as doenças sexualmente transmissíveis podem ser identificadas nos exames ginecológicos de rotina, principalmente o papanicolaou. Por isso é fundamental que a mulher faça o acompanhamento anual com seu ginecologista.

Da mesma forma, os homens devem fazer um acompanhamento com um urologista, além de procurar o especialista sempre que notarem alguma alteração relacionada à saúde sexual. Essa prática facilita o diagnóstico precoce, permitindo assim que a doença seja tratada o quanto antes, minimizando o risco de complicações.

É possível compreender, portanto, que as DSTs podem levar a graves problemas se não forem identificadas e tratadas a tempo. Por isso é importante fazer a prevenção e o acompanhamento médico regular, de homens e mulheres. Entre as principais doenças sexualmente transmissíveis que podem causar problemas mais graves está o HPV. Para saber mais, toque aqui.

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