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Histerossalpingografia: veja como é feito o exame

Histerossalpingografia: veja como é feito o exame

Dr. Luiz Flávio

Cada paciente chega ao consultório com suas próprias histórias e suas próprias necessidades. Um tema muito comum são as dúvidas relacionadas à morfologia do útero e permeabilidade das tubas uterinas, condições que podem ser analisadas com a histerossalpingografia (HSG).

O primeiro passo para avaliar as consequências de uma malformação uterina é um diagnóstico preciso. Para isso, são importantes uma anamnese bem construída e a realização de exames específicos, como a HSG.

Continue a leitura para entender melhor o que é histerossalpingografia, sua importância e como é realizada.

Exames para avaliar a morfologia do útero

Problemas de morfologia uterina e obstrução tubária podem levar a uma série de consequências, incluindo dificuldades reprodutivas.

Entre os testes de diagnóstico para averiguar a morfologia uterina estão:

O que é a histerossalpingografia?

A histerossalpingografia é um tipo especial de exame de raio-X feito nas trompas de Falópio (tubas uterinas) e no útero.

Ela pode ser indicada para:

  • investigar as causas de abortos, que podem ser resultantes de anormalidades uterinas;
  • determinar a presença e dimensões de nódulos, tumores, pólipos endometriais e miomas uterinos;
  • verificar bloqueio das trompas de Falópio por infecção ou outras causas.

Como é feito o procedimento?

Muitas mulheres costumam se questionar se o exame de histerossalpingografia causa dor. Depende. Algumas mulheres podem relatar cólicas leves e moderadas. Outras dizem que não sentiram quase nada. Por fim, poucas mulheres relatam dores mais fortes, como cólicas severas.

O procedimento da histerossalpingografia é feito após o período menstrual, antes da ovulação, em função da redução do risco de fazer o teste durante a gravidez. Em geral, isso pode acontecer entre o 10º e o 12º dias do ciclo menstrual. Se a mulher souber que está grávida, deve avisar ao médico porque o exame é contraindicado.

A histerossalpingografia é realizada com a paciente acordada e não envolve anestesia geral, embora alguns laboratórios façam com sedação. A paciente não precisa fazer jejum no dia anterior para a realização do exame. Uma hora antes do exame o médico pode sugerir à paciente tomar um analgésico, que pode ajudar na prevenção de eventuais desconfortos.

O exame começa com a paciente se deitando sobre a mesa para que o profissional possa realizar o exame pélvico. Em seguida, é inserido um espéculo ginecológico na vagina e, ao mesmo tempo, o dispositivo de raio-X é colocado sobre o abdômen. É feita uma limpeza com um cotonete no colo do útero para reduzir o risco de infecção.

Então uma substância contrastada é injetada por meio de um cateter. Essa substância atravessa o útero e chega às tubas uterinas, preenchendo toda a região.

Feita a inserção do contraste, o médico faz os raios-X. A paciente é orientada a ir mudando de posição para que o exame registre todo o útero e as tubas uterinas.

O exame tem duração aproximada de 30 minutos.

O que pode revelar o exame de histerossalpingografia?

O exame de histerossalpingografia pode diagnosticar obstrução das tubas uterinas, assim como malformações uterinas. Caso isso ocorra, a paciente poderá ter dificuldades para engravidar. Se as tubas estiverem obstruídas, a fecundação não ocorre. Se o útero tiver malformações, o feto poderá não se desenvolver e provocar aborto. Certas anormalidades uterinas podem ser tratadas com cirurgia.

Assim, de forma geral, a histerossalpingografia é um exame que avalia a morfologia do útero e a permeabilidade das tubas uterinas, que são condições fundamentais para a gestação.

Se o raio-X mostrar um útero normal e a substância injetada preencher as tubas uterinas, os resultados do teste serão considerados normais.

Se o resultado der alterado, existem diferentes condutas que podem ser adotadas, que devem ser ajustadas de acordo com as expectativas e planos da paciente. Se ela quiser engravidar, por exemplo, estuda-se um tratamento para desobstrução das tubas uterinas ou correção da morfologia do útero, ou mesmo orientar o casal a procurar ajuda da reprodução assistida.

No entanto, se a mulher não estiver querendo engravidar nem os sintomas provocarem dor ou comprometerem a qualidade de vida, não há necessidade de tratamento. Muitas mulheres convivem com alterações morfológicas do útero durante toda a vida e são assintomáticas.

Ou seja, o tratamento precisa ser individualizado.

Gostou deste post sobre histerossalpingografia? Então continue com a visita em nosso blog, leia o texto “histerossalpingografia” e saiba sobre o assunto!

 

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Rafaela Guimarães
2 anos atrás

Eu vou fazer semana que vem , minha menstruação desceu hoje , depois de uma gravidez química, estou tendo essas gravidezes químicas quando todos os meses , e esse exame me ajudará a entender o que está acontecendo .

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