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PTGI: exames e diagnóstico

PTGI: exames e diagnóstico

Dr. Luiz Flávio

Para cuidar da sua saúde, é essencial que as mulheres façam consultas e exames anuais com seu ginecologista. Essa é uma rotina que deve começar já na puberdade, quando a menina tem a sua primeira menstruação. Somente com esse acompanhamento a mulher poderá descobrir o quanto antes doenças que podem ser mais bem tratadas quando descobertas no início, mas que são capazes de trazer complicações se não forem diagnosticadas precocemente, como as chamadas PTGI.

As patologias do trato genital inferior (PTGI) dizem respeito àquelas que afetam vulva, o canal vaginal e o colo do útero, sendo que algumas delas podem evoluir para câncer cervical. Neste artigo vamos falar sobre esse tipo de doença e como elas podem ser diagnosticadas. Confira.

O que é PTGI?

As PTGI são aquelas doenças que afetam o trato genital inferior, ou seja, o colo do útero, o canal vaginal e/ou a vulva. Entre elas estão doenças sexualmente transmissíveis, como feridas causadas pelo papilomavírus humano (HPV), que podem evoluir até o câncer.

Esse tipo de doença pode causar sintomas como dores na região pélvica e durante a relação sexual, corrimento, mudanças no padrão do sangramento genital, feridas, verrugas e coceira na vulva, entre outros. A atenção aos sintomas é fundamental para identificar a PTGI o quanto antes e, assim, fazer o tratamento adequado para evitar complicações.

Exames e diagnóstico

O diagnóstico de uma PTGI começa na consulta médica e continua com exames até que a doença seja identificada. Saiba mais abaixo.

Consulta ginecológica

A suspeita de PTGI surge, primeiramente, com base no relato dos sintomas por parte da paciente. Por isso é fundamental prestar atenção aos sinais do seu corpo. Corrimentos, anormalidade na menstruação, dores abdominais, desconforto durante a relação sexual e coceira na região genital são alguns dos possíveis sintomas dessas doenças.

Depois de ouvir as queixas da paciente, o médico faz um exame ginecológico, quando pode observar se há, por exemplo, vermelhidão, verrugas ou outro tipo de lesão local. Com base no quadro observado nessa consulta, o especialista solicitará outros exames, sendo os principais deles a pesquisa de secreção vaginal, o papanicolaou e a colposcopia.

Papanicolau

Esse é o principal exame ginecológico de rotina, realizado por todas as mulheres a partir dos 25 anos (ou antes se já tiverem vida sexual ativa). O papanicolaou é um exame preventivo do câncer do colo do útero e pode ser feito no próprio consultório médico ou em laboratórios.

O procedimento é muito simples: a mulher fica deitada em posição ginecológica, e o médico insere o espéculo, para abrir o canal vaginal e realizar a raspagem do tecido do colo do útero, com o auxílio de uma espátula e uma escova.

O material então é analisado em laboratório. O papanicolaou pode identificar infecções vaginais, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e lesões que tenham potencial para causar câncer. Em alguns casos, é necessário complementar a investigação com outros exames, sobretudo a colposcopia, para concluir o diagnóstico.

Colposcopia

A colposcopia, que pode, igualmente, ser realizada no consultório médico, também é feita em mesa ginecológica e com o auxílio do espéculo. Nesse exame, que permite ao médico enxergar de forma mais detalhada a vulva, o canal vaginal e o colo do útero, é utilizado um equipamento chamado de colposcópio.

O colposcópio é dotado de lentes que possibilitam essa visão aumentada. Durante o exame também podem ser aplicados no colo do útero produtos capazes de indicar alterações no tecido da região. Da mesma forma, são feitas fotografias para auxiliar a análise do médico que solicitou o exame. Se necessário, faz-se uma biópsia durante o procedimento.

Além de casos em que o Papanicolaou identificou algum tipo de alteração a ser investigada, a colposcopia é indicada quando o médico identificou lesões no colo do útero ou canal vaginal durante o exame clínico e se a mulher tiver sintomas que sugiram PTGI.

Por permitir essa visualização mais detalhada do trato genital inferior, a colposcopia é o exame mais indicado para detectar PGTI, possibilitando o diagnóstico e tratamento precoce para então evitar que eventuais lesões evoluam para câncer de colo do útero.

Qual o tratamento?

A partir do momento que o médico chega a um diagnóstico, é possível indicar o tratamento mais indicado para a PGTI. Alterações causadas por DSTs, por exemplo, normalmente são tratadas com antibióticos, e a paciente e seu(s) parceiro(s) são orientados a se abster de relações sexuais durante o período de tratamento.

Já as lesões de HPV, dependendo do caso, podem ter indicação cirúrgica ou serem tratadas com procedimentos mais simples, como crioterapia e laser, ou, ainda, com o uso de medicamentos aplicados no local.

Qualquer que seja o caso, é fundamental que a PTGI seja identificada o quanto antes, o que tende a tornar o tratamento mais fácil e rápido, além de evitar uma eventual evolução para câncer do colo do útero. Se você quer saber mais sobre PTGI, toque aqui

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